Então clarisse havia entrado em uma contradição.
Ela queria sim expôr seus sentimentos, mas o que lhe impedia agora não era mais sua personalidade ácida, fechada. Era sua falta de coragem; apenas isso. Clarisse sabia que música ela deveria ouvir, que cigarro deveria fumar, e qual número deveria discar, mas sua covardia a obrigava esquecer, cada número, cada maço, cada sentido. Clarisse mais uma vez, se deita em dúvida, medo e angústia. Ela não se importa, ela prefere qualquer desculpa que a impeça de dizer alguma coisa. Clarisse nunca fala, o que não quer dizer que ela não sinta.
Sempre achei, Clarisse um nome muito poético.
E muito feio também.
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