quinta-feira, 2 de julho de 2009

Se entregar

Você engole seu orgulho, descarta a razão porque bem como se diz por ai, e a razão a causa dos amores serem feios e rotineiros. Mas então você para pra pensar e seu reciocinio lógico te leva a uma questão onde você faz mais do que recebe, cativa mais do que é cativado, presenteia mais do que é presenteado. E então, se pergunta, quentiona, indaga, será que está valendo a pena ? Porque afinal de contas somos seres humanos e precisamos honrar nossa racionalidade, não ? Mas porque em todos os aspectos da vida ? Nossa racionalidade nos leva a mais simplória idiotice. Teorizar sem vivenciar aquilo que está em nossas mãos.
A questão não é igualdade, não é ganhar ou perder, ou equivalência, a questão é a sensação primária de se sentir feliz pela felicidade do outro. Caso contrário, o amor seria sempre desigual. Afinal nem todos poderiam dar presentes a toda hora, igualmente. Mas não só focando o materialismo, porque quentionamos até mesmo a falta de atenção. Buscamos uma razão para a falta dela. E porque insistimos tanto em explica-lo e não vivencia-lo ? Falar menos, fazer mais. Como dizem, deixem a explicação de amores conosco poetas infelizes e incrédulos.
Mas então... Somos todos poetas ? Todos incrédulos ? Ou tão verdadeiramente fiéis ao que vivemos que precisamos sempre explica-lo para uma auto-afirmação ? Na minha opinião, sucintamente falando, somos todos perdedores, você por ler e eu por escrever, cada palavra idealizada aqui e não realizada ali.

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Damien Rice ~

Cried when she sould and she laughed when she could ~