Vendo seu sono eu consigo te entender aos poucos porque às vezes você faz um escafandro de confinamento sentimental, quando não por vez desaba todos simultaneamente. Ao que é visível só transmito nas palavras aquilo que vai resumir “contrariamente” tudo que não domino, ou protejo e até repetitivamente lhe digo. Inversamente proporcional dessa vez lhe mostrarei a parte que domino obrigatoriamente do inicio ao fim. Involuntariamente admirado, em cada singularidade que o compõe, você. Você mesmo. Em cada galanteio, em todas “falas-abismos” (digo abismos pela idéia de profundidade continua quase eterna que eles transmitem) que me diz todo dia, o eu te amo de fato. Você é o que eu não chamo, por não achar nada próximo do que sinto, apenas admiro-te em cada centímetro físico e sentimental, como se realmente pudesse medir ou separar essas coisas.
Pela minha imensurável paixão te considero um ser perfeito, em todos os atos, em todas as formas e sentidos. Pela gentileza de cada atitude, pelo confinamento de situações que me desagradariam, mesmo consumindo-te por dentro, pelos sorrisos em busca dos meus, pela espera infinita da minha enfim chegada, pela rejeição das minhas partidas. Por amar, não apenas por isso, porque a grandeza infinita desse seu maior gesto é inquestionável. Por estar onipresente quando está fora do alcance de meus olhos.
Reconheço que toda a admiração que tenho por ti seja exagerada por amar-te incondicionalmente, mas nunca falsa. Você é tudo que eu disse, mas compreendo que ainda há mais para ser descoberto. Diante de todas as situações você se manteve único, imutável. E soube me fazer mais do que feliz nas mais complicadas emoções que senti. Em meu âmago eu amo-te, âmago por ser a parte mais profunda do ser, a alma, o coração o íntimo. Por toda eternidade amarei você, unicamente, solenemente. Peço que aceite, pois esse é o maior presente que lhe darei em toda vida.
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