terça-feira, 8 de setembro de 2009

Pois eu vou seguindo

Se em algum momento ousou falar, este fora um deslise, uma falha que em seu maior descontentamento saiu sem pensar. E pela dor de um perdão que ela pede a si mesma, sofre. Morre, morre cada vez que se percebe mais solta, mais leve. Se retrai assim será mais fácil, mais contente. Um semblante que dela não é, por todos que acreditam e por si só ela engana. Por infinitas dores ela se pune, e infinitos erros ela deixa de cometer. E mesmo que sim, ela fará que não, e sorrindo ela há de conquistar o meu coração. Menina esta que não sou eu, que mora em mim, e faz abrigo dos sufocos que apertam a minha garganta. Que todos vêem numa bonita carcaça que esconde mais de mil dores num só sorriso.

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Damien Rice ~

Cried when she sould and she laughed when she could ~