terça-feira, 8 de setembro de 2009

Um abismo

É este pois mesmo sem fim se satura, se estanca. Morre.
Tristemente ele se reprime e simula um sorriso de papel. Corre pra onde haja felicidade, onde num passado não fora traída, fora amada. E sofre cada perdão mais que o cometido ato para se perdoar. Sofre por quem o cometeu, por quem o fez cometer. Sorri abundatemente em cada lágrima e se destaca por sua falsa disposição, sua falsa enganação; que sabe tão bem quanto ninguém; não concedeu perdão. Aliviou a tristeza na falta de coragem de estancar este amor imenso que ele acaba de matar. Vive sobrevive, sem a coragem de encarar aqueles que de tudo sabem e os que nada vão saber. Verão seus sorrisos e não diferenciarão sua trizteza e solidão dos mais sinceros. Neste mundo onde ela não queria ou deveria estar. Não é dela e nem é ela a perdoar. É este bravo coração que agora volta a amar solenemente sem nunca em nenhum momento ter parado pra pensar. E desta vez, ela jura para si mesma o fará amar, cada minuto que ela disse não para com ele apenas estar. Se sorri é por saber que algo dentro dela a fez perceber, tristeza essa que se espalha não se finca em solo forte. Só se espalha em cada canto por não ter onde ficar. E sorri, sorri pra mim e pra você que pouco sabe e muito pouco vai saber.

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Damien Rice ~

Cried when she sould and she laughed when she could ~