quinta-feira, 12 de novembro de 2009

I got a one-way ticket on a hell-bound train with nothing to lose and nothing to gain



Deixo a música entrar pelos meus ouvidos e mente.
Deixo a chuva cair sobre a minha janela lentamente.
Não posso para-la não posso apressa-la.
Deixo vocês a par daquilo que eu não consigo dominar sozinha.

Estou aqui o tempo todo, o tic tac é sempre o mesmo.
Mas está passando bem mais devagar ultimamente.
E ninguém o quer apressar. Ninguém pode.

O que me falta na coragem, sobra na vontade.
Mas ainda tenho meu bom senso, ainda tenho amor.
Não posso colocar tudo a perder. Não assim.
Eu não posso dar as costas aos meus valores, mesmo que a falta deles tenha o feito pecar.
Eu não posso cair no mesmo erro, apesar de querer.
Eu não posso ceder, eu sou mais do que aparento ser.
O que eu quero agora coincide com o que mais preciso.
De duas maneiras diferentes...
É tudo sempre muito diferente comigo ele diz.
Mas não sei se sabe que é realmente diferente.
Não faço questão de provar, estou de bem com as correntes e torniquetes do meu pensamento.
Fica difícil querer as coisas e ter a certeza de não vou poder ter mas mesmo assim...
Não vou ceder. Não vou
Tic tac, tic tac, a mesma coisa...

Tic

Tac.

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Damien Rice ~

Cried when she sould and she laughed when she could ~